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Obelisco de Foz de Arouce

O obelisco da batalha de Foz de Arouce, batalha esta da época das Invasões Napoleónicas.


O mais recente fica junto à estrada, mas o original fica no topo da encosta que lá vemos. Foi construído em honra dos combatentes da batalha de 15 de Março de 1811, que ocorreu durante a retirada de Massena na luta com as tropas de Wellington, no final da terceira invasão francesa de Portugal. Este combate inseriu-se no conjunto de ações retardadoras executadas pelas tropas francesas sob o comando do Marechal Ney.


Deixo um texto com a Historia desta Batalha:


Quando as Divisão Ligeira e a 3ª Divisão avistaram as tropas francesas nas margens do Rio Ceira era já tarde. A maior parte do exército de Massena estendia-se por vários quilómetros nas alturas para lá do rio (margem direita). Na margem esquerda, em duas colinas, encontravam-se a Divisão de Marchand, uma Brigada da Divisão de Mermet e a cavalaria de Lamotte. Picton e Erskine entenderam que já era demasiado tarde para lançar um ataque e além disso a 6ª Divisão, a que se encontrava mais próxima, ainda vinha um pouco atrás. Desta forma, deram ordens para as suas unidades acamparem e montarem postos de vigilância. Wellington chegou às posições que estas suas unidades ocupavam pouco antes de escurecer.


Foi a surpresa que permitiu obter o sucesso logo no primeiro ataque. Algumas companhias do 95th Rifles (da Divisão Ligeira) seguiram por uma estrada estreita e chegaram ao centro de Foz de Arouce, muito perto da ponte, quase sem encontrarem oposição. As restantes unidades da Divisão Ligeira empenharam-se num combate frontal com a Divisão de Marchand e a 3ª Divisão dirigiu-se para a Brigada de Mermet que constituía o flanco esquerdo francês. Apesar da fraca oposição encontrada pelas companhias do 95th Rifles acabaram por entrar em contacto com algumas forças francesas. O barulho do combate com estas companhias, do lado da ponte, alertou as tropas francesas para o perigo de ficarem com a retaguarda cortada e várias unidades abandonaram a linha de combate e dirigiram-se apressadamente em direcção ao rio. Ao tentarem atravessar a ponte, acabaram por ser confrontados com a cavalaria de Lamotte, que tinha atravessado o rio cerca de uma hora antes, de passar para a margem esquerda, onde se encontrava a Divisão Marchand. Impedidos de passar, os fugitivos tentaram a travessia num vau um pouco a jusante. O caudal do rio estava alto e muitos afogaram-se e a águia regimental (do 39º Regimento) perdeu-se e o seu comandante foi capturado.[15][16]

Ney salvou a situação lançando o 3º Batalhão do 69º Regimento (3/69me) num contra-ataque sobre as companhias do 95th Rifles que tinham entrado em Foz de Arouce e ameaçavam a ponte. Elas foram obrigadas a retirar para junto dos outros batalhões da Divisão Ligeira. A passagem pela ponte ficou assim livre e as tropas francesas atravessaram-na com alguma desordem. Enquanto o faziam foram sujeitas ao fogo da artilharia aliada e também do VIII CE que no meio da confusão não distinguiram entre forças amigas e forças inimigas. Entretanto anoiteceu e os franceses, depois de completarem a travessia fizeram explodir a ponte.[17]

As fontes francesas apontam baixas que variam entre 200 e 400. Charles Oman aponta uma estimativa de cerca de 250 baixas.[18] Do lado dos Aliados registaram-se 71 baixas (9 mortos e 62 feridos) sendo duas de portugueses.[19] Foi capturada a bagagem de Marchand e de Mermet, e alguma quantidade de biscoito que a Divisão Ligeira não deixou de aproveitar. A perseguição iria agora permitir às tropas francesas ganhar alguma distância pois Wellington não podia avançar em força sem reparar a ponte, não só para a passagem das suas tropas mas também dos abastecimentos que agora era necessário fazer chegar à frente. Ainda não tinha sido estabelecido um depósito em Coimbra e, assim, todos os abastecimentos vinham de Lisboa. Quanto ao exército de Massena, restava-lhe continuar a sua retirada através de um território despovoado.

Charles Oman[20] faz uma comparação entre este combate e o que se travou no ano anterior, no início da invasão, na região de Almeida (Ver Combate do Côa). Em ambos os casos, como refere aquele autor, uma guarda de retaguarda foi tentada a permanecer demasiado tempo para lá de um curso de água que só podia ser atravessado numa ponte estreita, quase levando ao desastre completo.


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Combate_de_Foz_de_Arouce


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